2011.1 2011.1 ESTUDO DA CORROSÃO EM SERVIÇO DE LUVAS CU-AL-BE PASSÍVEIS DO EFEITO MEMÓRIA DE FORMA PARA UNIÃO DE TUBOS DA PETROBRAS
Autor: Josan Carvalho de Figueiredo Filho.
Orientador: Profª Drª Ana Cristina Ribeiro Veloso
O presente trabalho de conclusão de curso tem por finalidade analisar a corrosão das tubulações responsáveis pelo transporte da água produzida pelos reservatórios de petróleo, a qual é constituída por diversas substâncias, cujas consequências podem ser o aceleramento do processo de corrosão e a diminuição da vida útil dessas estruturas. Primeiramente, será analisada a definição dos diversos tipos de transformação martensítica e a consequente ocorrência do efeito memória de forma. Posteriormente, será traçado um breve panorama acerca da corrosão eletroquímica, e as respectivas formas de cálculo da taxa de corrosão, mais detidamente a corrosão do cobre e do berílio, substâncias componentes da liga Cu-Al-Be. Em relação aos materiais e métodos, serão explanados os procedimentos utilizados na preparação de diversos ensaios eletroquímicos de corrosimetria em laboratório. Nesse aspecto, na obtenção das amostras foi alternado inclusive o tamanho de grão da liga, com o intuito de analisar as conseqüências que essa diferença pode acarretar na resistência à corrosão das ligas de Cu-Al-Be, passível do efeito memória de forma. Levantam-se questionamentos sobre se o aço usado na tubulação é o ideal, posto que a diferença do potencial entre aquele e a liga é alto, ampliando a possibilidade do aumento da taxa de corrosão do aço. O presente trabalho pretende esclarecer a resistência da liga Cu-Al-Be à corrosão, sustentando a possibilidade do emprego da liga em campo, demonstrando, ao final, que a aplicação de luvas com memória de forma para união dessas tubulações possui adequada resistência à corrosão, ao invés da união dos tubos por solda.
PALAVRAS-CHAVES: Efeito Memória de Forma. Liga Cu-Al-Be. Corrosão. Ensaios
Eletroquímicos.
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